DESCOBRINDO A ITÁLIA – RECEITA DO PANDORO DE NATAL

O Pandoro de Natal é o bolo alto e macio por excelência que, junto com o panetone, domina nas mesas dos italianos durante as férias de Natal. Um “Dolce” que pode servir como um lanche rápido ou, até mesmo, no café da manhã com flocos e tomando um bom cappuccino. Infelizmente, fazer um Pandoro artesanal não é nada fácil, graças ao fermento e ao cozimento, que, se não forem perfeitos, certamente não fazem justiça a este bolo macio, tão apreciado por crianças e adultos.

Sim, porque dar uma boa mordida a Pandoro é como ser criança novamente, com sopros de açúcar no nariz e nas bochechas. Pensamos nisso para esta receita, reinventada com um recheio mais cremoso do que sorvete de baunilha e framboesas frescas. A tradição é imortal e nada para tirar de Pandoro com creme ou simplesmente com açúcar de confeiteiro, mas se você o encher de sorvete, o final da refeição terá uma cintilação extra de gula.

MOSCATO D´ASTI PATRIZI

Qual melhor vinho para harmonizar com Pandoro recheado ou Panetone? Experimente com o MOSCATO D´ASTI PATRIZI.

ingredientes:

Ingredientes para 1 Pandoro cheio:

1 Pandoro (geralmente em torno de 1 kg)

2 kg de sorvete de baunilha (amolecido)

150 gramas de framboesas frescas (ou raspas de chocolate)

Açúcar de confeiteiro para polvilhar

preparação:

Usando uma faca serrilhada e prestando muita atenção, corte a base do Pandoro para um tamanho de cerca de 2 cm. Remova a base, tomando cuidado para não quebrá-la, pois ela será usada para fechar o fundo. Ponha de lado.

Remova delicadamente parte da mistura interna de Pandoro para dar espaço ao sorvete.

Despeje o sorvete de baunilha amolecido em uma batedeira, juntamente com parte do Pandoro eliminado por dentro e, em velocidade muito baixa, misture o recheio por alguns minutos. Adicione as framboesas e misture cuidadosamente o recheio de sorvete com uma colher de pau. Para encher o Pandoro, vire-o de cabeça para baixo com a base aberta para cima sobre uma assadeira ou um prato grande que possa entrar em um congelador e encha suavemente com o sorvete que está quase na borda. Feche e sele o fundo com a base Pandoro reservada. Coloque em um congelador por 3-4 horas, para solidificar o recheio de sorvete.

Cerca de uma hora antes de servir, retire o Pandoro do freezer e vire-o em uma travessa. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva em temperatura

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O MERCADO ILEGAL DE VINHOS NO BRASIL

Depósito ilegal de vinhos

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagram, nesta sexta-feira, a Operação Cálice, que investiga empresas que atuam na internação irregular de vinhos no país e a venda com utilização de documentos falsos.

Policiais federais e servidores da Receita Federal cumprem dois mandados de busca em Caxias do Sul, com apreensão de grande quantidade de bebidas, além de mídias e documentos relativos à atuação irregular.

A investigação, iniciada há 10 meses, apura os crimes de descaminho, falsidade ideológica e associação criminosa.

Vamos citar mais exemplos da ilegalidade. Mais ávidos e destemidos, alguns buscam em sítios na rede mundial de computadores (sites da internet), garrafas especiais de vinho. Pagam por elas e pedem àquelas lojas no exterior que as enviem ao Brasil. Isto nada mais é do que importação de mercadoria. Como tal está sujeita às taxações e à formalidade em obediência à legislação alfandegária brasileira. O procedimento não é tão simples como parece ser. Algo mais grave pode surgir.

Interceptada e identificada a preciosa encomenda, sem que tenham sido recolhidos os devidos impostos de importação, caracterizado está o crime de Descaminho.Este, diferentemente do crime de Contrabando (Importar ou exportar mercadoria proibida), tem sua tipificação como sendo o ato de iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria (Código Penal, art. 334). E quem o comete pode cumprir pena de reclusão de 1 a 4 anos.

Todos sabem que contrabando, descaminho, falsificação de produtos é crime, mas, o fato é que, este crime só existe, porque existe o comprador. Quem compra qualquer produto, fruto de atividades ilegais, não pagando os impostos que teoricamente serviria para investimentos em saúde, educação e segurança, além disso, contribui para o aumento do desemprego, pois os empresários legalizados que pagam altos tributos, para desenvolver as suas atividades, criar empregos, muitas vezes acabam reduzindo ou até mesmo fechando os seus negócios, diante da total impossibilidade de concorrer com os preços deste comércio ilícito.  

Não podemos esquecer que muitos “importadores” que encaram essa prática do crime de descaminho (recentemente alterado pela lei 13.008/14 e previsto no art. 334 do Código Penal) praticam uma concorrência tão desleal no mercado que tem a mesma consequência das acôes dos “pequenos contrabandistas”. Atualmente, existem uma prática em alta que poderíamos classificar como uma “falsificação legal” de vinhos na qual alguns tipos de vinhos de ” qualidade e classificações inferiores” são vendidos como vinhos de alta gama. Exemplo, vinhos rossos toscanos sendo vendidos como Rosso di Montalcino ou, até mesmo, Brunellos de Montalcino. Como identificar? Todos os vinhos no planeta têm um “preço base”. Ningúem vai achar “tipos” de vinhos que, em média, custam R$ 200,00 por R$ 140,00, R$ 120,00… Nenhum empresário é louco a ponto de jogar seu dinheiro e trabalho no lixo para “distribuir bondade” ao seu cliente.

 Apreciadores de vinhos, muitas vezes, se vangloriam de ter uma “pessoa de confiança” que entrega na porta de sua casa, os rótulos mais famosos do mundo, ignorando ou pouco se importando que estava sendo cúmplice de um crime. Além de contribuir para essa prática do descaminho, contrabando, formação de quadrilha, sonegação… podem estar COMPRANDO GATO POR LEBRE e, muitas vezes, sentem orgulho de serem enganados.

Vamos brindar sempre mas com muito cuidado!

fonte 1: https://odiario.net/policia/policia-federal-investiga-fraude-na-venda-de-vinhos/

fonte 2:https://silveiradias.adv.br/importar-vinhos-para-consumo-pode-ser-crime/

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DESCOBRINDO A ITÁLIA – UM TERRITÓRIO CHAMADO CHIANTI

CHIANTI BADIOLO

A imagem de Chianti não está apenas ligada ao vinho com o mesmo nome, mas também às paisagens esplêndidas ali encontradas, mesmo que, na imaginação coletiva, seja o vinho que protagoniza quando esses lugares são lembrados. A região de Chianti, que se estende aproximadamente entre as duas principais províncias das cidades de Florença e Siena, é caracterizada por uma combinação de particularidades quase perfeitas do clima e do solo, produzindo uma sinergia natural que cria uvas capazes de dar vida. a um vinho precioso, considerado um dos melhores do mundo. A tradição do cultivo de videiras em Chianti remonta ao período etrusco. Os etruscos, de fato, habitavam a área antes mesmo do advento do Império Romano e eram muito hábeis no cultivo de videiras. Foi com os etruscos que foram vistos os primeiros enxertos, novos híbridos de videira e uma produção que na época era considerada de excelente qualidade. Hoje, Chianti é uma vasta área de produção dividida em diferentes subáreas. Tudo com características que marcam os vinhos produzidos.

CLASSIFICAÇÕES DO VINHO CHIANTI

Para dar uma ideia mais clara aos nossos leitores, relatamos abaixo as diferentes denominações italianas:

“Chianti Classico”: o mais famoso dos vinhos Chianti, porque é proveniente da área mais antiga e inclui a área entre Florença e Siena.

“Chianti Colli Aretini”: a área que abraça as colinas que cercam Arezzo

“Chianti Colli Fiorentini”: as colinas ao redor de Florença

“Chianti Colli Senesi”: com referência às colinas ao redor de Siena – A uva Sangiovese tem de compor, pelo menos, 75% do vinho

“Chianti Colline Pisane”: as colinas ao redor de Pisa

“Chianti Montalbano”: para a área de Montalbano

“Chianti Montespertoli”: pelas vinhas nas colinas de Montespertoli

“Chianti Rufina”: a área das colinas perto de Rufina, a leste de Florença

OBS: outras das uvas tintas e brancas são autorizadas para complemento, inclusive provenientes de outras localizações na Toscana. Uvas brancas não podem ter mais de 10%. Cabernets não podem somar mais de 10%.

TERRITÓRIO DO VINHO CHIANTI

O clima em Chianti é continental, com temperaturas no inverno entre 4-5 graus negativos e verões quentes. Graças a uma altitude entre 250 e 600 metros acima do nível do mar, a área possui boas faixas de temperatura. A composição do solo varia de acordo com a área. Encontramos solos com prevalência de “galestro”* na área de San Casciano Val di Pesa, argila e calcário no território de Greve in Chianti e em todas as áreas de menor altitude, rochas de arenito na cordilheira das montanhas de Chianti, solos com prevalência de ” alberese ”* na parte centro-sul do território, enquanto a presença de tufos caracteriza a maior parte do território de Castelnuovo Berardenga.

*galestro – xisto argiloso. Molhado com água, é despolpado e, como todas as rochas de argila, forma uma lama escorregadia que retoma sua dureza por secagem.

*alberese – pedras compactas de tamanho variável e muito resistentes a agentes atmosféricos.

A HARMONIZAÇÃO IDEAL PARA O VINHO CHIANTI

A paisagem na área de Chianti é fascinante e atrai entusiastas de todo o mundo que não conseguem resistir às famosas “colinas doces”, ao calor do vinho e à comida saborosa sem igual. O vinho Chianti coroa essas belezas típicas da paisagem toscana, dando grandes emoções tanto como um vinho de meditação quanto como um vinho combinado com pratos tradicionais da Toscana e, principalmente, Chianti. É um vinho que você pode combinar com cada prato. Para assados ​​e caça, o Chianti Riserva é melhor, enquanto a versão mais jovem, fresca e perfumada é preferível em combinação com pratos de massa cozida, carnes grelhadas e queijos frescos.

CHIANTI CLASSICO GRAN SELEZIONE POGGIO AL MANDORLI

E o “recém criado” Chianti Classico Gran Selezione. O Gran Selezione deve ser produzido com uvas de um único vinhedo ou uma seleção das melhores uvas da propriedade. A maturação mínima é de 30 meses em carvalho e depois um afinamento de 3 meses em garrafa. O mesmo exalta as características da Sangiovese, em um conjunto importante de estrutura, que graças à maturação e afinamento atinge equilíbrio e harmonia superiores, profundidade gustativa e grande complexidade aromática. Na boca é um vinho que reune uma grandeza de fruta com extensas nuances típicas do potencial de evolução da Sangiovese. Harmoniza bem com pratos de carnes cozidas, uma boa bisteca fiorentina e queijos frescos e curados.

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DESCOBRINDO A ITÁLIA – VINHOS DA UMBRIA

UMBRIA

Localizada na parte central da Itália, a Umbria faz fronteira com outra área vinícola muito prestigiada, a Toscana. Com terrenos colinosos, o clima da região é ameno e ensolarado, com invernos brandos, verões quentes e chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Esse conjunto de características proporciona condições excelentes para que as uvas alcancem o tempo ideal de amadurecimento.

A paisagem é constituída por cerca de 70% de colinas e os 30% restantes, de montanhas. Os solos da Umbria são variados, contendo desde areia e argila até resíduos vulcânicos e pedras, o que faz necessário um rigoroso estudo e cuidados especiais para a produção de vinhos de alta qualidade.

O vinho da Úmbria é um excelente exemplo de crescimento qualitativo na produção regional de vinho, refletindo a vivacidade e o impulso inovador dos principais produtores dessa região vinícola. As forças motrizes da viticultura da Úmbria são representadas pelas áreas de Orvieto e Montefalco, que são um ponto de referência para a produção de vinhos brancos e tintos da Úmbria.

VINHOS BRANCOS DA UMBRIA

Umbria “bianchista” é conhecida pelo seu vinho Orvieto DOC. Principalmente obtido a partir das uvas toscana Trebbiano (aqui também chamadas de “Procanico”) e Grechetto, o Orvieto DOC é o que geralmente é referido quando se fala de Grechetto da Umbria. É produzido entre as províncias de Terni e Viterbo e, graças ao seu sabor delicado, agradável e agradavelmente seco, este vinho combina bem com crustáceos e moluscos, além de entradas com carnes curadas. A uva Grechetto nativa também contribui para a produção de outros brancos, como o Grechetto Todi DOC e o Grechetto dei Colli Martani DOC, sempre dando excelentes expressões locais caracterizadas por aromas de amêndoa e noz, um fundo de notas minerais e frutas brancas, além de baunilha se envelhecido em madeira e não em aço. Na boca, esses vinhos são bastante encorpados, decididamente salgados e com boa acidez.

VINHOS TINTOS DA UMBRIA

O mais famoso vinho da Úmbria é um tinto: Sagrantino di Montefalco DOCG. A variedade e a área de produção da uva são descritas diretamente a partir do nome do próprio vinho, que é a uva Sagrantino da área de Montefalco, produzida na província de Perugia. É, portanto, completamente produzido a partir de uvas autóctones, com uma pele espessa e um sabor intenso, adequado para a produção de vinhos envelhecidos. Vale citar que  é A UVA QUE POSSUI MAIS TANINOS. É sem dúvida um vinho tinto poderoso, concentrado e de longa guarda.

Sagrantino di Montefalco Pozzo del Curato

O Sagrantino de Montefalco, em sua versão seca, é um vinho tinto italiano com um leve aroma de pétalas de violeta. O aroma é pungente e penetrante, mas também encantador pelo seu aroma intenso e particular, onde você pode detectar também a amora, framboesa, especiarias, baunilha, ervas aromáticas, com um toque de tabaco e chocolate. Teor alcoólico mínimo de 14%, a serem servidos em temperatura ambiente, de 17 a 20 ° centígrados, não mais. Na boca é muito, muito potente mas harmônico com o final frutado com amora, frutos vermelhos, leve tostado e especiarias. É excelente para sopas e carnes leves, embora seu caráter encorpado seja tipicamente associado a carnes assadas, caça e queijos picantes.

Não podemos esquecer do Rosso di Montefalco DOC que é um vinho tinto estruturado, com um ótimo caráter e alto nível de qualidade. É produzido na região da Úmbria, mais precisamente no sul da província de Perugia. O Rosso di Montefalco pode ser produzido com outras uvas que podem ser adicionadas aos Sangiovese e Sagrantino como base para um máximo de 20%. Todas as outras uvas, como a Syrah, Cabernet Sauvignon, Merlot…, devem ser absolutamente locais e de uma variedade diferente (desde que tenham uvas vermelhas).

Rosso di Montefalco Le Grazie

As uvas utilizadas para a produção do Rosso di Montefalco são, no mínimo, três. A uva principal é com certeza a Sangiovese que atinge uma porcentagem entre os 60 e 70%. Sagrantino entre 15 – 20% e todas as outras uvas, como a Syrah, Cabernet Sauvignon, Merlot, devem ser absolutamente locais e de uma variedade diferente (desde que sejam uvas tintas). O DOC Montefalco Rosso deve ser envelhecido pelo menos 18 meses a partir de 1º de novembro do ano de produção. Diferentes períodos de envelhecimento fornecem tipologias diferentes, como o Riserva, que precisa de 30 meses de envelhecimento, dos quais 12 em barris de madeira. O DOC Montefalco Rosso tem aromas muito intensos e marcantes. É notável por sua manutenção de sua peculiaridade, mesmo após muitas horas de decantação. O sabor deste vinho da Úmbria aquece e balança o provador e é seco – com uma estrutura intensa mas aveludado na boca.

Outro vinho tinto conhecido da região da Úmbria é o DOCG Torgiano Rosso Riserva, originário da região de Perugia. Foi o primeiro vinho na Umbria a obter o DOCG e hoje poderia ser definido para todos os efeitos como um “Superumbriano”, que não tem nada a invejar aos grandes vinhos tintos da Toscana próxima. O nome “Torgiano” deriva de “Torre di Giano”, que é a torre que permanece como um símbolo antigo de um castelo medieval, que ainda domina a vila homônima de Torgiano. Produzida principalmente uvas Sangiovese, também é indicada em combinação com caça, aves nobres, carnes vermelhas e queijos duros envelhecidos. Um vinho de cor vermelho rubi brilhante e harmonioso, que atinge maior complexidade com o envelhecimento.

Outros vinhos notáveis ​​da Úmbria são produzidos (e também levam o nome) na área de Assis, no Colli del Trasimeno e nas colinas Altotiberini. Outros vinhos DOC desta região são o Colli della Sabina, o Colli Martani e o Colli Perugini.

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CONHECENDO O VINHO – CURIOSOS AROMAS PERCEBIDOS NUMA TAÇA DE VINHO

Existe uma absoluta liberdade de linguagem que pode ser usada para descrer o vinho. Numa degustação pode ser que digam –  um toque de pó de arroz, do caule de ciclâmen (tipo de flor) quebrado, de cânfora, mas também de estatuetas de Panini (um típico sanduíche italiano), alho-poró cozido, flor bulbosa e alfarroba birmanesa (tipo de vargem que substitui o cacau), até mesmo um vinho que lembra um ator ou cantor. Mais ainda: pedra síria, ponta de lápis, sangue, pêlo molhado, pimenta grelhada.

Rosso di Montalcino Valdicava

O léxico de crítica e degustação de vinhos define os aromas entre animal, amadeirado, balsâmico, químico, etéreo, floral, frutado, picante, vegetal e empírico. – em sua classificação clássica – é rica em nuances, às vezes estranhas e divertidas, mas, deve-se dizer, é de certo impacto e pode ser capaz de inflamar a curiosidade. Entretanto, na minha modesta opinião, os críticos e sommeliers devem usar palavras e linguagem mais simples e próximas aos amantes do bom consumo e não exagerar para apresentar um falso grande conhecimento ou cultura inatingível.

Já tive o prazer (ou desprazer) de escutar numa degustação de uma safra de malbec um pouco mais “antiga” (2009): “senti essa nota que me lembrou beiço de mula”. Será que esse sommelier já beijou uma mula? Rs, rs, rs

Langhe Rosso Suagna Bricco Rosso

Uma das coisas que ouvi é um cheiro de alho-poró cozido em um vinho tinto, não muito jovem, mas não velho demais para justificá-lo. Agradável, por outro lado, são os aromas da íris, jacinto, flores bulbosas, muito doces e carinhosos. Mas uma das coisas que mais gosto nos vinhos é quando sinto um pouco de tabaco, chocolate ou couro: sinto-me em casa, calmo, tranquilo e fumando um charuto num sofá de couro”.

Por outro lado, se um vinho tem um defeito, seus aromas podem ser realmente desagradáveis.

Mas o que mais me surpreende são os preciosos aromas que são encontrados na vida cotidiana, como, por exemplo, o hidrocarboneto (petróleo, gás, carvão…) em um Riesling, fascina-me muito, quase um toque de óleo, de gasolina, que identifica a territorialidade ou identidade da uva.

Lembro que anos atrás estava na região do Douro (Portugal), quando numa degustação senti um cheiro muito forte de cereja (uma planta frutífera muito comum por lá), presente na grande maioria dos vinhos degustados. Perguntei a um produtor o por que desse aroma em comum nos vinhos dessa região. O mesmo explicou: “não tenho certeza mas as abelhas devem levar o pólen da cereja para as uvas durante a polinização.” Comentário esse não comprovado cientificamente. De fato, os aromas são percebidos através do córtex entorrinal (área que é a origem do principal sistema fibroso neural aferente para o hipocampo, a chamada via perfurante) de acordo com sua “experiência” ao reconhecer produtos que têm ou já teve convivência. E o principal, sem olfato não há prazer em comer: o repertório da língua se limita a salgado, doce, amargo, azedo e umami – o gosto do monoglutamato de sódio, o aji-no-moto.

O gostoso do vinho é abordar os aromas sempre procurando a percepção de novos sentidos, mas sem torná-lo chato. Sou contra a filosofia dos aromas que envergonham e afastam as pessoas que estão degustando vinhos, sejam elas grandes apreciadoras ou não.

Aqui está um mini GLOSSÁRIO de degustação de “confissões sensoriais” por críticos e sommelier:

Pó de arroz: nota pulverulenta e ligeiramente aromática

Cola de Vinil: uma sensação química e plástica

Cola Tenaz: uma mistura de leite de coco e amêndoa

Figurinhas autoadesivas: tem a ver com cola, mas dessa maneira única.

Alho-poró cozido: cheiro de minestrone (sopa italiana com legumes e macarrão)

Flor bulbosa: aroma doce e carinhoso

Tabaco e couro: você se sente em casa, calmo, tranquilo fumando um charuto

Gasolina: um aroma de hidrocarboneto e óleo

Cânfora: um cheiro reminiscente do passado

Abacaxi: “estamos em outro planeta”

Para finalizar, deguste e aproveite todos os vinhos possíveis com seus amigos e familiares sem preocupação alguma!

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CONHECENDO O VINHO: AROMAS FLORAIS

Descubra o melhor: vinhos florais

Nesta matéria, vamos adentrar num jardim. Um dos passos fundamentais de uma prova de vinhos é o exame olfativo, em que se examina a intensidade, a complexidade, a qualidade e também a fragrância que caracteriza o vinho.

Este último é provavelmente o obstáculo mais difícil de superar, pois é necessário reativar o sentido do olfato, uma sensação quase abandonada hoje, e memorizar todos os perfumes que nos cercam. Além disso, a fim de reconhecer facilmente as notas de um vinho, o próximo passo é provar muitos vinhos, para tentar distinguir os vários aromas que lentamente começam a se tornar familiares.

O aroma de um vinho é atribuído à combinação harmoniosa de aromas primários, secundários ou terciários, ligados, por sua vez, ao território de origem, à variedade da uva e às técnicas de vinificação e evolução do próprio vinho.

Entre as nuances que são percebidas no aroma de um vinho, a nota floral quase nunca está faltando. O aroma floral é encontrado mais em vinhos brancos do que em vinhos tintos jovens e, geralmente, com estas distinções:

VINHO BRANCO, flores brancas e amarelas frescas como:

– jasmim

– flores alaranjadas

– rosa branca

– lírio

– magnólia

– madressilva

– ginestra

Vinho Branco Grillo Tola

Um exemplo? Flores de sabugueiro em Sauvignon Blanc, rosas brancas no Gewürztraminer ou flor-de-laranjeira na Grillo.

VINHOS TINTOS JOVENS, flores mais propensas a cor vermelha/ púrpura como:

– rosa vermelha

– violeta

– íris

Um exemplo? Flores violetas em Sangiovese, violeta em Barolo (violetas mais secas)

Este aroma muda com o passar do tempo, passando de notas de flores frescas para notas de flores mais secas, especialmente em vinhos tintos com envelhecimento prolongado.

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VINHOS TÂNICOS x VINHOS POUCO TÂNICOS

Os taninos são predominantemente polifenóis solúveis em água presentes na casca da uva, no caule e nas sementes de uva e ao nível gustativo são percebidos como uma sensação adstringente que caracteriza o vinho, que, ao depender do paladar, pode ser considerado mais ou menos agradável.

Essa percepção “vinculante”, que lembra a mordida de uma banana verde, é típica dos vinhos tintos. Entretanto, nem todo mundo gosta e muitas vezes preferimos evitá-lo, optando por vinhos menos tânicos, porque simplesmente não gostamos do efeito amargo e “adstringente” na boca. Então, quais vinhos escolher?

Aqui está uma lista de vinhos tintos com baixo teor de tanino, em comparação com outros tintos considerados mais tânicos.

VINHOS TINTOS TÂNICOS

Nebbiolo

Uvas piemontesas que dão origem ao famoso Barolo. Uma profusão de frutas vermelhas quentes e pungentes, como morango, com uma nota de pimenta branca, violeta e vegetação rasteira. O tanino é poderoso, quase mal-humorado, com uma estrutura imponente e vigorosa.

Rosso Toscano Le Merlaie – Sangiovese

Sangiovese

Muito comum entre Romagna e Toscana. Nas versões puras da Romagna, exprime um aroma típico de violetas e frutos vermelhos, transformando o palato num interessante nervosismo ácido, apoiado por uma boa rugosidade do fundo tânico. As uvas Sangiovese cultivadas na região de Chianti apresentam, na maioria das vezes, bagos pequenos e pele fina, enquanto as de Brunello di Montalcino apresentam tamanho maior e casca mais grossa. Um vinho Sangiovese de boa qualidade é notoriamente um vinho de elevada acidez, taninos firmes, muito equilibrado, e com final elegante. Os sabores mais marcantes costumam ser cerejas, ameixas e morangos, mas há um caráter também herbáceo e rústico muitas vezes associado a esses vinhos.

Sagrantino di Montefalco Pozzo del Curato

Sagrantino

A Sagrantino, é uma típica videira da Umbria, generalizada na área de Montefalco. Devo citar que é A UVA MAIS TÂNICA EXISTENTE. Apresenta amoras, cerejas pretas, especiarias, couro, tabaco, chocolate… pois essa o vinho elaborado com a Sagrantino deve ser submetido a um bom período de refinamento em carvalho no sentido de “amaciar” sua tanicidade. Na boca é seco e muito, muito, muito, muito encorpado, com um alto teor alcoólico e largo final.

Tintilia

Variedade de uva autóctone de Molise na qual é geralmente possível reconhecer notas de ameixas, cerejas pretas, alcaçuz e pimenta preta, amarrados em uma intensa textura tânica de bom teor alcoólico.

Primitivo

Videira famosa do sul Itália, cultivada, principalmente, na região de Salento de onde provém seus melhores vinhos. O termo “Primitivo”, nome desta uva, está relacionado ao tempo de colheita. Ela é uma casta que amadurece precoce, em meados de agosto, antes de outras uvas tintas. Geralmente, apresenta aromas de pimenta preta e alcaçuz, acompanhadas de frutas negras . O sabor é muito cheio, taninos robustos mas equilibrados, com sabor frutado e acidez média.

VINHOS TINTOS POUCO TÂNICOS

Cabernet Franc

Se você gosta de Cabernet, este é talvez o menos tânico dos Cabernets, mas não sem uma essência tânica amarga. Cabernet Franc geralmente tem aromas de frutas vermelhas e na Itália, por exemplo, os vinhos são menos adstringentes do que as produções francesas

Ciliegiolo

Uma uva vermelha italiana muito rara, usada na Toscana, especialmente em Chianti, Scansano e Maremma, e frequentemente combinada com Sangiovese. Sugestões claras de cereja e ligeiramente picante.

Obs: já falamos sobre essa uva em postagem anterior.

Frappato

No nariz estão os aromas de cereja preta e cereja marasca com notas de pequenas frutas vermelhas selvagens que se misturam em especiarias doces. Na boca é gracioso, taninos suaves e um sabor fresco e leve.

Gamay

Se os taninos são leves, os aromas são muito mais intensos e lembram aromas de cerejas frescas, com leves notas florais  e tuti-fruti no final. Seco e com médio corpo.

Lambrusco

Uma das mais antigas uvas italianas. A categoria inclui um grupo de variedades de uvas Emilia-Romagna que dão vida a vinhos tintos espumantes e frutados. O Lambrusco Grasparossa é provavelmente mais tânico do que o Lambrusco di Sorbara (mais valorizada), mas em geral são sempre vinhos com baixo teor alcoólico e muito fáceis de beber. Resumindo, ao nariz apresenta aromas cerejas ácidas, frutinhas vermelhas silvestres, toque de violeta e contornos minerais. Na boca é elegante, com taninos muito sedosos e prazeroso final.

Pinot Nero

Uma videira internacional amada pelos amantes do vinho, com aromas de frutas vermelhas, muitas vezes envelhecida em madeira para adicionar notas de baunilha picantes doces. De uma forma geral, apresenta ao nariz aromas de cerejas ácidas, frutinhas vermelhas silvestres, toque de violeta e contornos minerais. Na boca é elegante, com taninos muito sedosos e prazeroso final.

Merlot

Este tinto, certamente, o mais delicioso e redondo entre as castas francesas cultivadas na Itália. Buquê muito frutado com geleia, frutas cristalizadas e algumas especiarias que muito raramente pode apresentar notas amargas. Na boca apresenta um textura suave e sabor rico, com acidez média, bom corpo e taninos macios.

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DESCOBRINDO A ITÁLIA – UVA MAGLIACCO CANINO

A Magliocco canino é cultivada desde os tempos antigos na Calábria, Marche e parte da Sicília. A videira Magliocco canino pertence à vasta família de Magliocchi típica da vitivinicultura calabresa, entre os quais se destaca pelo grande potencial enológico que possui em relação aos demais. A origem do nome sinistro é desconhecida, talvez porque o grupo seja tão pequeno quanto um punho ou um martelo. O canino Magliocco é cultivado por alguns produtores no lado tirreno das costas da Calábria, nas províncias de Cosenza e Catanzaro.

Características da uva

A videira Magliocco canino é uma das uvas negras nativas da região da Calábria, registrada oficialmente desde 1971. Com um cacho bastante compacto, a Magliocco canino tem uvas de tamanho médio, com uma forma elipsoidal, com uma casca de espessura média, consistente e uma pele muito azulada.

Características do vinho

O vinho produzido a partir de cada casta, vinificado em pureza, tem características organolépticas muito específicas. As características organolépticas dos vinhos produzidos com a videira Magliocco canino são:

Cor vermelha rubi voltada com reflexos violáceos. No nariz, apresenta aromas de frutas vermelhas com especiarias e leves notas balsamicas. Na boca é carnoso mas com desenvolvimento equilibrado e leve amargor no final.

CONHECENDO O VINHO – 6 ERROS QUE NÃO DEVEM SER COMETIDOS NUMA DEGUSTAÇÃO DE VINHOS

Primitivo del Salento Tacco Barocco

Ao degustar um vinho, pode ser que pequenos erros sejam cometidos interferindo em nosso julgamento. Normalmente, os profissionais de degustação sempre têm alguns truques. Truques esses, que os “entusiastas podem não saber”.

Então, vamos ver alguma pequena astúcia para evitar números ruins, ficar à vontade se eles convidam você para uma degustação entre os profissionais ou simplesmente se você quiser aprender a saborear um vinho como um verdadeiro conhecedor.

1) EVITAR AMBIENTES COM FORTES ODORES

O ambiente deve ser arejado, espaçoso e não deve haver “fontes odoríferas” que interfiram com os seus sentidos. Por exemplo, quando estamos num local com carnes frias pode comprometer a capacidade de julgar.

2) SEM PERFUMES

Evite perfumes, não use roupas lavadas com detergentes que deixam aromas notáveis ​​em suas roupas e não engraxe seus sapatos antes de uma degustação de vinhos. Quando degusta-se um vinho, os fortes aromas do “ambiente” podem interferir com o sentido do olfato, alternando com a percepção dos aromas do vinho.

3) RESFRIADO OU FUMANTE? NÃO DEVE DEGUSTAR

Nunca prove um vinho se estiver resfriado, cansado, eufórico, mas também … particularmente triste. Pode parecer bobo, mas há pesquisas que mostram como a avaliação sensorial de um vinho pode mudar drasticamente com base no estado psicofísico em que se encontra. Além disso, se você é um fumante, você deve evitar fumar por algumas horas, mesmo que seu paladar seja sempre menos confiável do que aqueles que não fumam.

4) NÃO COMA DEMASIADAMENTE

Sua capacidade de avaliar é comprometida mesmo depois de uma grande refeição. É sempre melhor moderar na alimentação – pão e água são ideais para limpar as papilas: a receptividade das suas papilas será muito mais sensível.

5) NÃO COMA ALIMENTOS DE SABORES FORTES E PERSISTENTES

A ingestão de alimentos com sabor forte pode comprometer a degustação de um vinho. É melhor ficar com uma comida pouco saborosa e leve, que não pesa a boca depois de uma mordida. Evite, por exemplo, aipo, alho, cebola, pimentão, erva-doce, laranjas, uma xícara de café pode até inibir a sensibilidade do seu paladar. Melhor é o bom e velho pão.

6) NÃO FAÇA SUA ANÁLISE EM VOZ ALTA

Se você está em uma degustação oficial, não se preocupe com conversas inúteis e, acima de tudo, não cometa o sério erro de analisar um vinho em voz alta. Ninguém quer ser condicionado pelo seu julgamento, você levará alguns minutos para alienar a todos e ser rotulado como um “novato”. Se você não sabe exatamente o que tem no copo, é preferível ficar quieto sem conjeturas extremas. As pessoas do setor descrevem um vinho em poucas palavras e com termos precisos. Se você não tem esse domínio, ouvir é a melhor coisa.

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DESCOBRINDO A ITÁLIA – UVA CILIEGIOLO

Nesta matéria, vamos destacar a Ciliegiolo que é uma varietal de uva de vinho tinto italiana, em homenagem a palavra italiana ‘ciliegi’ para ‘cereja’ – devido ao cheiro, forma e sabor. Tem um papel muito pequeno, mas importante, como componente nas misturas tradicionais, como o Chianti. Mas nos últimos anos tem havido um interesse renovado nesta variedade. Na região vinícola da Úmbria, é transformado em vinhos leves e de estilo antigo, enquanto na Toscana é utilizado para a produção de vinhos de variedades mais puras, mais estruturados, com alguns vinhos interessantes sendo produzidos, especialmente ao sul de Maremma (Scansano).

Qual sua origem?

Algumas análises recentes de DNA mostraram que Ciliegiolo e uma uva chamada ‘Calabrese di Montenuovo’ são os pais de Sangiovese, mas as origens e herança dos pais ainda exigem mais testes e clareza. A uva denominada Sangiovese, tem uma história muito mais longa, sendo registrada em registros italianos mais de 200 anos antes da Ciliegiolo. Assim, a natureza exata da relação genética (mas não a presença de uma relação próxima) entre Ciliegiolo e Sangiovese permanece um mistério não resolvido.

Algumas lendas afirmam que Ciliegiolo veio para a Itália da Espanha , mas a ligação genética entre Ciliegiolo e Sangiovese é praticamente impossível de se conciliar com uma origem espanhola.

Onde é cultivada?

A uva Ciliegiolo é cultivada em muitas regiões da Itália como Liguria, Toscana, Marche, Abruzzo, Lazio e Sicilia.

Há aproximadamente 1850 hectares * (em 2016) de Ciliegiolo plantados em toda a Itália, um número que estava em constante declínio há algum tempo, embora nos últimos anos tenha diminuído. Pode ser encontrado como blend nos seguintes vinhos: Torgiano Rosso Riserva, Chianti, Val di Cornia e Morellino di Sacansano. Talvez, algum de vocês, pode te a sorte de encontrar algum vinho varietal também na Sicília (eu nunca vi. rs, rs ,rs) e, como dito anteriormente, no sul de Maremma onde são produzidos vinhos varietais mais bem elaborados .

Seus vinhedos

O Ciliegiolo não é uma uva fácil de cultivar e atingir a maturação da fisiologia – já que pode sofrer, por vezes, de quebra – (isto é, coulure – falha da uva para se desenvolver após a floração). A uva pode produzir intensos aromas, sabores e cor de cereja, e tem uma suavidade que é um carácter apelativo quando se mistura com vinhos à base de Sangiovese.

Geralmente, não são vinhos elaborados para envelhecer por um longo tempo em garrafa. Na Úmbria, por exemplo, é um vinho para ser bebido jovem. A depender da região em que é produzido, pode expressar força de caráter e provocar um gostoso interesse no palato ao finalizar. Este varietal também é às vezes transformado em um rosé, com sucesso recente – aproveite .

Degustação

Esse vinho acima apresentado é um varietal da uva Cieliegiolo produzido na comuna de Scansano. Sua cor é um vermelho rubi. Apresenta aromas de frutas negras com destaque para a cereja, groselha,  notas de especiarias e, principalmente, minerais devido ao solo calcário da região. Na boca é macio com acidez refrescante e leve amargor no final de boca. Possui 13% de álcool.

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